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Parque do Ibirapuera: Pavilhão Japonês

Foto do escritor: Bianca VicenteBianca Vicente

O Pavilhão Japonês, localizado dentro do Parque do Ibirapuera, é um recanto de calmaria, o acesso pode ser feito através do portão 3 e 10 na Av. Pedro Álvares Cabral, e funciona de : quarta, sábado, domingo e feriado, das 10h às 12h e das 13h às 17h, o acesso é pago, sendo R$ 5,00 a meia (com apresentação da carteirinha) e R$10,00 a inteira.


O Pavilhão foi construído conjuntamente pelo governo japonês e pela comunidade nipo-brasileira, o Pavilhão Japonês foi doado à cidade de São Paulo, em 1954, na comemoração do IV Centenário de sua fundação, naquela época estava sendo inaugurado o Parque do Ibirapuera, marco do IV Centenário.


Tem como principal característica o emprego dos materiais e técnicas tradicionais japonesas, tendo como referência o Palácio Katsura, antiga residência de verão do Imperador em Kyoto.


O Pavilhão Japonês reúne materiais trazidos especialmente do Japão, tais como as madeiras, pedras vulcânicas do jardim, lama de Kyoto que dá textura às paredes, entre outros.


Construído às margens do lago do Parque é composto de um edifício principal suspenso, que se articula em um salão nobre e diversas salas anexas, salão de exposição, jardim, além de um belíssimo lago de carpas.


É um excelente lugar para visitar e passar um bom tempo, simplesmente andando por lá, passando pelas salas, parando para alimentar as carpas (eles vendem ração própria para elas, é baratinho) e olhando elas nas mais variadas cores, se aglomerarem para comer.


O jardim tem uma estética incrível, tem várias plantas típicas japonesas, todas com formatos bem esculpidos.


O Pavilhão é um lugar para realmente encontrar a calma em meio ao caos, sim até o parque do Ibirapuera não está inseto do caos da cidade.


Nos finais de semana, tem pessoas correndo, ciclistas pedalando, gente andando, o mundo acontecendo, ok isso é normal, mas ter um ponto para parar tudo e estar em estado total de contemplação e presença, é algo quase meditativo, é muito bom.


Por incrível que pareça, as pessoas que conseguem achar o Pavilhão Japonês, e digo isso por que a primeira vez que fui, foi puramente ao acaso, estava andando sem rumo pelo parque e me deparei com um 'prédio' oriental, fui logo procurar a entrada e admito que não foi fácil.


No dia que fui, não tinha ninguém, 'turistando' por lá, as únicas pessoas que vi foi a senhorinha da recepção que me vendeu a entrada e o senhorzinho do lago de carpas que me vendeu a ração, foi uma experiência bem intimista, que desejo que todos possam ter.


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