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Livro: Querida Konbini de Sayaka Murata

Foto do escritor: Bianca VicenteBianca Vicente


Primeiro para contextualizar quem é Konbini? É uma loja de conveniência, no Japão elas existem aos montes e lá podem ser encontrado quase tudo, que você deseja para matar sua fome rapidamente e até alguns itens de primeira necessidade, seja para cozinhar ou dependendo da rede até mesmo de uso pessoal.

A protagonista é Keiko, e aos 36 anos de idade ela nunca se envolveu romanticamente com ninguém e desde, os dezoitos trabalha na Konbini, todos a sua volta insiste que ela tem que arranjar um emprego sério em uma grande empresa, ou então ao menos um marido.



Deslocada desde a infância, ela encontrou na Konbini o seu lugar no mundo, com regras restritas para os funcionários, onde ali ela se faz necessário, porque sem ela a "caixa luminosa" não funciona, bem pelo menos não no momento de seu turno.

A caixa luminosa é como ela apelida carinhosamente a loja de conveniência, e lá, cria uma reprodução em miniatura da sociedade contemporânea, destacando alguns de seus

aspectos mais complexos no Japão, uma juventude menos interessada em se relacionar em todos os aspectos e cada vez menos interessada em viver com os olhos no mundo real.



Pelo ponto de vista da Keiko, os pequenos rituais do dia a dia, ganha um significado diferente, fingimentos da vida social se revelam e nos fazem perguntar: o que é afinal ser normal?

Ser fora dos padrões da maioria, causa estranhamento, mas no momento mas será que vale mesmo a pena se encaixar, se o modo como se está vivendo está bom?

O livro é curto tem 148 páginas e foi uma leitura leve e fácil de se terminar, mas na maioria das vezes me incomodou a maneira como cuidam da vida da protagonista, em assuntos que é puramente de cunho pessoal.


Mas foi divertido, ela da pensamentos a coisas inanimada, e faz pequenas tarefas como organizar as prateleiras aparecem grandes rituais, mas não de uma maneira absurda, mas sim de uma maneira que faz sentido.




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