Minare trabalha em um restaurante de curry e pães.Ela se separou do namorado não sou de julgar relacionamentos alheios mas ele não combinava nenhum pouco com ela. Com o coração partido e bêbada ela aluga Matou, diretor de uma estação de rádio em Sapporo.
Matou estava sentado ao lado da Minare no balcão e a moça alterada, começou a discursar sobre o seu término para ele. E como vingança ou talvez um pensamento empreendedor. Ele toca na manhã seguinte na rádio toda a narrativa de Minare da noite anterior.
Minare estava trabalhando ou fingindo não estar de ressaca e seguindo a vida normalmente e ela escuta a gravação na rádio e obviamente fica chocada com isso. Ela vai até a rádio pedir explicação sobre tudo aquilo e descobre que na noite anterior ela carimbou um cartão de Matou, autorizando ele a colocar aquela conversa no ar e é lógico que que ela não se lembra.
Com isso Matou diz que ela é um talento bruto e tem futuro como radialista de um programa que ele queria a muito tempo tirar da gaveta.
Um quadro de variedades estilo ''talk show'' só que bem mais peculiar transmitido durante a madrugada e Minare é a pessoa ideal para o trabalho.
E assim, ela começa a conciliar dois trabalhos como atendente de restaurante durante o dia e apresentadora de um programa de rádio durante a noite, que fala de aliens, ursos, assassinatos, exorcismo, vizinhos bizarros, relacionamentos variados e muito mais.
O último episódio foi bem bonito e sensível para mim, em um momento delicado como o que estamos vivendo atualmente. Eles são surpreendidos por algo que não direi o que, porque aqui é sem spoiler e de repente todo mundo se unem, se ajudam, e começam a apreciar que mesmo naquele momento de surpresa e incerteza ainda existem coisas belas. E não é aquele clichê de todos os personagens juntos.
Cada um se une com quem está ao seu alcance sendo conhecido ou não e tem também aqueles que estão sós mas se conectam reconhecendo a mesma coisa.
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